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Breve voltaremos a ter maior conteúdo gratuito para o teatro nas igrejas.

A ORAÇÃO DE UMA MÃE III

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A ORAÇÃO DE UMA MÃE III. 
Da série de peças “A ORAÇÃO DE UMA MÃE” nesta são dois os filhos, há brigas e ofensas entre eles. Estas brigas desagradam a mãe... 
A ORAÇÃO DE UMA MÃE I O filho envolvido com as drogas; 
A ORAÇÃO DE UMA MÃE II O filho recebeu um chamado missionário, para local onde há perseguição a cristãos.

Há também a peça ORAÇAO DE MÃE 
 

 

Personagens: 
Marcos - filho 
Ana- filha 
Luiza- mãe 
Bethe- sobrinha 
Figurante: 
Moça da recepção. 
Cenário: 
Casa: 1 cama, 1 televisão, 1 vídeo game, 1 sofá ou um carpete. 
Hospital: cadeiras , uma mesa, 1 maca. 
Cena 01 
NARRADOR: Luiza é uma mulher de oração e tem dois filhos: Ana e Marcos; E como todos os irmãos, eles se curtem, brincam, discutem e às vezes se ofendem. Essa é a nossa história: 
(Marcos está assistindo jogando vídeo game na TV e Ana chega querendo assistir filme) 
ANA: Marcos eu quero assistir o filme “Amor pra Recordar” que está passando na TV. 
MARCOS: Nem vem sua chata. 
ANA: Chata, eu? E você que é um idiota. 
MARCOS: Idiota é você, mal educada, burraaa. 
ANA: Jumento, estúpido, grosso, babaca. 
MÃE LUIZA: Parem já com essa discussão os dois. Jesus nos ensinou que devemos amar uns ao outros e quem ama, respeita. Se ofender não é sinal de respeito. 
ANA: Mas mãe eu quero assistir o filme e esse menino aí não deixa. 
MARCOS: Eu tava aqui quietinho e ela veio caçar conversa comigo mãe. 
MÃE LUIZA: Ana, ele estava usando a TV primeiro, então a preferência é dele. Além do que, você pode alugar esse filme e assisti-lo depois, quantas vezes quiser. Devemos respeitar a ordem das coisas, senão vira bagunça. 
ANA: Mas, mas mãe! No fim da tarde levo você para locar o filme. 
MÃE LUIZA: Mas mãe nada, vai para seu quarto. 
ANA: Aaah eu odeio ele, queria não ter irmão, esse menino veí. (Sai de cena chorando) 
(Demais saem de cena fica só a mãe) 
MÃE LUIZA: (Monologo) 
Misericórdia Senhor! 
Como pode, dois irmãos gerados no mesmo ventre andarem brigando desse jeito; 
E o que minha filha disse para o irmão, como pode dizer isso mesmo que seja apenas por dizer; 
Oh bondoso Deus! Ensina a eles a viverem em harmonia, e a valorizarem a companhia um do outro, a serem mais compreensivos um com o outro. 
Abençoa meu Deus, meus filhos, minha família. (Sai de cena) 
Cena 02. 
NARRADOR: Ana vai para o quarto e deita-se na cama chorando. De repente Ana se ve no saguão de um hospital aguardando a vez para visitar seu irmão que esta muito doente. Ao perceber que a moça da recepção saiu, ela sobe as escadas até o quarto onde o irmão está internado. Logo na entrada do quarto ve sua mãe Luiza e sua prima Bethe do lado de fora do quarto e com os olhos cheios de lágrimas. 
(Nessa cena a personagem entra novamente, após a fala do narrador. Aflita pergunta a ambas) 
ANA: O que está acontecendo? O que ele tem? 
(Luiza e Bethe sorriem forçadamente) 
BETHE: Ele vai ficar bem. 
( Ana entra no quarto. Vai direto onde ele está, abraço-o e senta-se ao lado dele na cama) 
ANA: Marcos como se sente? 
MARCOS: Não muito bem. 
ANA: Não se preocupe vai ficar tudo bem. 
MARCOS: Acho que sim. 
ANA: Marcos, quero te pedir perdão por todas as vezes que briguei com você. Quero que saiba, que mesmo as vezes quando fico com raiva de você, não deixei de ter amar; E quando digo que eu não queria ter irmão, não é verdade. É apenas uma explosão de raiva sei lá. No momento em que estou de cabeça quente, mas não era de verdade. Você me perdoa? 
MARCOS: Não. 
(Marcos rir suavemente ) 
ANA: Não? 
MARCOS: Não, porque sem isso eu não conseguiria viver. 
(então o s dois se abraçam) 
Cena 03. 
NARRADOR: Ana sabia que esse era um abraço de despedida, segurou as lágrimas que queriam rolar pela sua face. 
Mas não queria demonstrar tristeza naquele momento. 
Então, Ana desperta angustiada e percebe que tudo não tinha passado de um sonho. 
Mas a sensação de achar que estava perdendo seu irmão foi tão forte que ela suspirou aliviada. 
ANA: Ufa! Ainda bem que foi só um sonho. Meu Deus que sonho triste, me perdoa por ter dito aquelas coisas. 
(sai em direção a Marcos que está na sala assistindo TV) 
ANA: Marcos, você está ai? 
MARCOS: Sim, estou. 
ANA: Me desculpe pelo que eu disse a você, foi só no momento da raiva. 
MARCOS: Tudo bem. Eu te perdôo e vou com você locar esse filme que eu também quero assistir. 
ANA: Então você estava birrando comigo? 
MARCOS: Mais ou menos, é que você chegou falando de uma forma tão grossa, que fiquei com raiva e não quis parar o jogo. 
ANA: Hãm?! 
MARCOS: Você me perdoa? 
ANA: Claro que sim! 
(Eles riem um para o outro e se abraçam. A mãe Luiza estava sentada lendo a bíblia e observa a cena). 
MARIA LUIZA: Obrigada Senhor Jesus por ouvir mais uma vez minha oração. 
FIM. 
 
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